quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Pedra Branca: Idoso em fúria esfaqueia idoso parceiro de sua ex-esposa


O indumento fica evidente que o varão não aceita que, aquela pessoa que rompeu todos os laços amorosos, tenha a regalia de ser feliz nos braços de outro homem. O amor é um sentimento intocável, uma imaginação impalpável e intangível. É o doar voluntário em busca de uma junção de personalidades para dividir prazeres do gozo da vida, dos sonhos do amanhã. 
Quando se ama de verdade, o maior medo é causar na pessoa algum dano, mas ainda existem os descontrolados que confundem amor com direitos de propriedades, como aconteceu na manhã dessa quarta-feira, 30, na cidade de Pedra Branca, no Sertão Central cearense. Um homem pelo mero fato de emulação e mediante a posse de um instrumento cortante tentou trucidar o novo parceiro de sua ex-esposa. Ele não aceita que a mulher tenha um amor em sua vida. 

Graças à ajuda de populares o agricultor S. A. S., de 62 anos, não foi morto quando tentava proteger a sua nova parceira. A consumação foi em plena Praça da Matriz de Pedra Branca. A polícia acredita que, o acusado queria ceifar a vida da agricultora. Quando se ama, é possível abdicar até de sua vida na incansável disputa para que nada aconteça com o seu amor, como este bravo parceiro o fez. A vítima foi auxiliada para o hospital local, enquanto uma composição da Polícia Militar colhia informação das características físicas e vestes do agressor e saiu em diligencias, conseguindo prendê-lo nas dependências de uma agência bancária. 

Enquanto o acusado Antônio Xavier do Nascimento, 66 anos, foi levado para a Delegacia de Polícia Civil, médicos tentaram “costurar” as facadas sofridas pela vítima, uma na região do tórax lado direito, braço direito e mão esquerda. A vítima advertiu que o acusado lhe lesionou por que tem ciúmes, pois vive cerca de 7 anos com sua ex-consorte. O criminoso nunca aceitou a secessão. O indumento fica evidente que o varão não aceita que, aquela pessoa que rompeu todos os laços amorosos, tenha a regalia de ser feliz nos braços de outro homem. É a cena de uma memória nordestina, do machismo, por sinal, só merece repúdio. 


Fonte: Revista Central

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