sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Cid manda Polícia investigar empresas que entregaram obra com defeito

Desde segunda, Cid participa ativamente dos trabalhos de reparo.

O governador Cid Gomes (Pros) acionou a Polícia Civil do Ceará para que investigue construtoras e empreiteiras envolvidas na construção de adutora defeituosa em Itapipoca, a 147,3km de Fortaleza. A obra, orçada em R$ 18 milhões e que seria entregue nos próximos dias, rompeu e teve série de vazamentos antes mesmo de sua inauguração. Na manhã de hoje, envolvidos no caso serão interrogados pelo delegado Everardo Lima, da Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública.

Desde a última segunda-feira, o governador permanece no Município, onde participa das obras de reparo da adutora. Itapipoca está sem água há mais de duas semanas. Cid tem atuado ativamente na ação, promovendo reparos, cavando buracos e até carregando materiais de construção. Segundo a assessoria de imprensa do governo, ele deve ficar em Itapipoca até a conclusão das intervenções.

A adutora defeituosa - que tem 32 quilômetros e leva águas do açude Gameleira para Itapipoca - está em construção desde 2011. A obra tinha previsão para o fim daquele ano, mas foi adiada após a empresa responsável, a PWE Engenharia, ir à falência. A partir daí, tomou as rédeas a Primor Construções Ltda, que deveria entregar a obra até o fim deste ano.

“Houve ruptura da tubulação de PVC, que não aguentou a pressão da água, em diversos trechos. Aparentemente foi por falha técnica, mas ainda estamos apurando para ver a quem cabe responsabilidade” , afirma Everardo Lima. Segundo ele, ambas as empresas devem ser interrogadas hoje, bem como técnicos da Superintendência de Obras Hidráulicas, responsáveis pela fiscalização da ação.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Andrade Júnior, inquérito parar apurar responsabilidades foi instaurado na segunda-feira, após pedido do próprio Cid Gomes. No dia seguinte, técnicos da Polícia Forense fizeram vistorias.

Segundo o Portal da Transparência do Estado, a PWE recebeu R$ 12,9 milhões para construção da adutora. Já a Primor, cerca de R$ 4,5 milhões. Ela possui ainda R$ 16 milhões em outros contratos com o Estado, todos para construção de adutoras
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Fonte: O Povo Online.

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