quinta-feira, 31 de março de 2016

Dilma e PT negociam cargos para manter e conquistar aliados e estimam terem 200 votos contra impeachment

Sem o apoio do PMDB, que desembarcou do governo na terça-feira (29), a presidente Dilma Rousseff (PT) não perdeu tempo e já está acertando a manutenção das alianças e articulando novas.

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), controlada sempre pelo PMDB, agora está nas mãos do PTN, que tem 13 deputados na Casa.

O retorno do PRB (22 deputados), que chegou a devolver o Ministério do Esporte à Dilma, ao Palácio do Planalto também já está quase certo.

De olho no amplo espaço deixado pelo PMDB, o PR (40 deputados), também não deixaria o governo se precisasse decidir hoje.

O PP (49 deputados), que chegou a marcar para esta quarta-feira (30) uma reunião para votar se deixaria ou não o governo, adiou a decisão para os dias 11 ou 12 de abril para negociar melhor o lado do muro com mais benefícios.

O governo estima, hoje, contar com 200 votos contra o impeachment, mais que os 171 necessários para barrar o processo.

Ainda faltam mais de duas semanas até a votação e, no ritmo atual, é tempo suficiente para tudo mudar. Porém, aparentemente, os cerca de 600 cargos e sete ministérios deixados pelo PMDB no governo podem acolher vários partidos menores.

Fonte: Ceará News7

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